domingo, 16 de novembro de 2008

Artigo: Televisão

Televisão precisa de controle


Você sabia que, antes de completar 5 anos, uma criança já assistiu a pelo menos 1000 comerciais? Embora a TV também seja uma forma de entretenimento e aprendizado, os especialistas são unânimes ao dizer que os pais devem limitar o tempo de exposição dos filhos. Pudera. Em geral, os pequenos dedicam muito tempo em frente ao aparelho em detrimento de outras atividades, como leitura e brincadeiras ao ar livre. No Brasil, de acordo com dados do Ibope, as crianças passam, em média, duas horas e meia por dia diante da telinha. Além disso, normalmente não estão acompanhadas pelos pais e não têm noção do que pode ou não ser adequado ou impróprio.

Muitas vezes, o pai ou a mãe não percebem que eles próprios podem estimular esse comportamento. Se o casal freqüentemente opta pela TV em vez da leitura de um livro ou de uma brincadeira familiar, os pequenos logo vão associar o aparelho aos momentos de lazer.
Claro que, dependendo do conteúdo, a programação televisiva pode ser interessante para a criançada. Mas é bom ensinar os pequenos a diferenciar a realidade da ficção, uma história de fantasia de um simples comercial. “A criança precisa de oportunidades para desenvolver o senso crítico, sem absorver de forma passiva tudo o que lhe foi apresentado”, ressalta Léa Chuster Albertoni, psicopedagoga e terapeuta familiar da Universidade Federal de São Paulo. E isso se conquista apenas com a orientação e supervisão dos pais.

Televisão faz mal aos olhos?

Com o advento dos novos monitores, não existe o risco desse aparelho afetar negativamente os olhos das crianças. "O mais importante é prestar at
enção no que elas estão vendo, porque a sua capacidade de compreensão é muito maior do que imaginamos, mesmo que não consigam se comunicar direito", lembra Rosane Ferreira, presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Infantil.

Além disso, apesar de demonizada por alguns, a televisão também pode, sim, ser uma boa parceira para estimular o raciocínio, a visão e a linguagem do pequeno. Desde que alguém como o pai ou a mãe esteja por perto para que ele possa discutir o que vê.

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