domingo, 16 de novembro de 2008

Artigo: Rivalidade entre irmãos

Nesta área você encontrá artigos que auxiliaram na educação do seu filho.

Rivalidade entre irmãos
A comunicação é essencial para impedir que a rivalidade entre irmãos se transforme em um longo e doloroso problema.
Irmãos rivais
Um pouco de rivalidade entre irmãos é normal, não há nada de errado em um pouco de competição saudável. É um instinto primitivo encontrado em todas as espécies. Um exemplo é um grupo de cachorros. Veja como eles se empurram e disputam o espaço e a atenção da mãe. Mas os pais também têm uma enorme influência sobre como os irmãos convivem. Quando os pais favorecem um dos irmãos, provocam um problema típico que, em casos extremos, pode aumentar de proporção e continuar durante a vida adulta. Os irmãos desfavorecidos, não raramente, sentem-se muito injustiçados. Porém, isso não significa que o irmão favorecido fique com a parte fácil, já que um grande sentimento de culpa pode ser criado pelo fato de ser mais mimado do que os demais irmãos.
Mais velhos, mais novos e do meio
A ordem de nascimento também influencia na maneira como os irmãos se relacionam. Freqüentemente, os mais velhos sentem pressão pela responsabilidade de mostrar os caminhos aos demais irmãos, pois vivem escutando que deveriam dar o exemplo. E algumas vezes os colocam na posição de pais da criança, fazendo com que eles se sintam exigidos demais.
Um irmão do meio também sofre à sua maneira: pode se sentir espremido entre o irmão mais velho, que tem todos os direitos e é tratado como adulto, e um irmão menor, que é mimado e parece desfrutar de todos os privilégios.
Os filhos únicos não têm problemas? Errado. Eles podem se sentir sozinhos, sem irmãos ou irmãs com quem brincar.
Mas algo sempre pode acontecer e mudar completamente a maneira como uma família se relaciona. Por exemplo, quando nasce uma criança deficiente, é inevitável que os pais tenham que lhe dedicar muito mais atenção do que a seus irmãos, e por isso, os irmãos de filhos deficientes geralmente se sentem abandonados.
Como evitar a rivalidade entre irmãos
Tente descobrir o motivo de vocês estarem competindo. Você não suporta seu irmão ou está procurando um bode expiatório por está estressada por outras razões? Em um momento de calma, discuta civilizadamente sobre o motivo pelo qual brigam tanto. Avise-o que se sente contrariada ou mal-humorada antes de partirem para as vias de fato e faça um acordo com seu irmão de contarem até dez antes de explodirem.
Fonte: www.homeandhealthbrasil.com

Artigo: Pequenos atletas

Pequenos atletas

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Mexer o corpo desde cedo traz uma série de benefícios. Mas fique do olho nos exageros.

De pequenino é que se torce o pepino. E também o tornozelo, o ombro, o joelho...Em tempos de Olimpíadas, quando nossos olhos brilham diante do desempenho de atletas profissionais, não é demais lembrar que a prática de atividade física deve ter limites em todas as idades, principalmente na infância. "A especialização precoce em apenas uma modalidade pode trazer problemas físicos e psicológicos", diz Roberto Rodrigues Paes, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista.

Exigir que a meninada siga regras, cobrar resultados e submeter os pequenos a longos períodos de treinamento é o caminho mais rápido para comprometer as habilidades motoras. Além disso, o tiro pode sair pela culatra: em vez de despertar o interesse pela prática esportiva, as aulas acabam por desencorajá-los. "A criança pode ser muito boa em um único esporte", explica Katia Rubio, presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte. "Mas enfrentará dificuldades de força e equilíbrio no futuro se não tiver praticado os movimentos básicos." Ou seja, ficar limitado a uma modalidade na mais tenra infância pode ter conseqüências mais tarde.

Deixar que garotas e garotos passem horas a fio segurando o controle do videogame, por outro lado, estimula o sedentarismo e aumenta o risco de obesidade e de doenças cardíacas. Como, então, encontrar o equilíbrio entre o excesso e a falta de exercício físico?

Se o seu filho ainda não completou 6 anos, o que ele precisa para crescer saudável é uma boa dose de brincadeira. Criança que corre, pula e se pendura no trepa-trepa volta para casa cheia de arranhões, é verdade. Mas também conhece os limites do seu corpo e aprende a se relacionar socialmente. "Praticado de maneira adequada, o exercício só melhora a qualidade de vida", acredita a pediatra Beatriz Perondi, médica do esporte da Universidade de São Paulo. Ela afirma que a especialização esportiva deve começar somente depois dos 10 anos. Antes disso, o ideal é que a garotada experimente a maior variedade de movimentos possível.
Normalmente, a escola se responsabiliza por apresentar aos pequenos uma série de atividades recreativas. "Por isso é importante conferir se a instituição tem um projeto pedagógico de educação por meio do movimento", orienta Katia Rubio. Matricular seu filho em uma escolinha de esporte também é válido. Desde que lá ele brinque à vontade, sem sentir-se pressionado ou desestimulado. "A questão lúdica é fundamental. Por meio de jogos e brincadeiras é que se convence a criança a praticar esporte durante toda a vida", enfatiza Roberto Rodrigues Paes, da Unicamp.

Segundo os especialistas, a freqüência com que as atividades são realizadas varia de criança para criança. Além disso, é importante que o médico esteja acompanhando seu crescimento e peso. Mas essencial mesmo é que a própria criança se mostre satisfeita em suar a camisa. Aí, sim, o exercício está liberado.

Artigo:Pais, acreditem em vocês!

Pais, acreditem em vocês!
Você se sente inseguro quando precisa lidar com seus filhos e teme não estar cumprindo bem o seu papel? Saiba como recuperar sua confiança e atuar mais firmemente na educação deles.
Nunca se cobrou tanto dos pais. Seu desempenho é constantemente analisado, seja em livros, programas de televisão ou até mesmo pela família e pelos amigos, sempre em busca de falhas que possam ser a causa dos problemas ou fracassos dos filhos. As próprias crianças e adolescentes não se cansam de fazer exigências, além de recriminar seus pais quando acham que estes não estão cumprindo seus "deveres".
"Esse fenômeno vem causando uma aguda sensação de insegurança e medo nos pais, levando a uma crescente inibição em relação à educação dos filhos", explica a educadora Tania Zagury*. Com receio de serem responsabilizados e culpados por tudo, os pais ficam paralisados, sem saber como agir. É aí que seus filhos aproveitam para inverter o jogo e ditar as regras, como se estivessem no controle da situação.
"Quando os responsáveis abandonam ou se sentem cerceados no seu direito de intervir sobre determinadas atitudes dos filhos, a educação e a formação ética dos novos cidadãos fica imensamente comprometida", diz a educadora. E, para que os pais possam recuperar a confiança na educação dos seus filhos, eles precisam ser alertados sobre os direitos que têm, e não só suas obrigações e deveres.
Foi pensando nisso que Tania Zagury escreveu o livro Os Direitos dos Pais - Construindo Cidadãos em Tempos de Crise, que já vendeu mais de 25.000 exemplares desde março deste ano. O fortalecimento da atuação dos pais e a recuperação dos valores familiares é imprescindível, ainda mais nos dias de hoje, em que a violência, as drogas, o consumismo e a mentira ganham cada vez mais espaço.
"No momento, a sociedade está em crise. Estamos assistindo ao desmonte das nossas mais importantes convicções", alerta Tania. A educadora enfatiza que, quanto maior a crise social, mais importante se torna a função paterna. "Em lugar de abandonar a luta, precisamos, mais do que nunca, trabalhar as novas gerações no sentido de uma conscientização crescente, do desenvolvimento da capacidade de se opor ao que vimos assistindo, e acreditar que são eles - os jovens - que poderão melhorar e mudar o perfil da sociedade", ressalta.
"Em última análise, voltar a acreditar nos seus próprios direitos é o melhor antídoto que os pais têm contra os atos devastadores que temos visto ocorrer - filhos matando por dinheiro, fugindo de casa à menor contrariedade, mentindo com desenvoltura, e até com certo orgulho, para conseguir seus objetivos imediatos, muitas vezes fúteis", conclui Tania.
Não, não e não!
Entre outros direitos, Tania destaca o de poder dizer não sem ter medo de deixar o filho traumatizado ou frustrado. Se o seu filho de 12 anos quer ir a uma festa onde haverá adolescentes mais velhos, em um horário inapropriado, você tem o direito de negar, mesmo que ele insista que "todo mundo vai" e chore o dia inteiro. Quando isso acontece, em geral os pais acabam cedendo diante da tristeza do menino e de argumentos como "eu sou um infeliz, nunca posso fazer nada que eu quero".
A verdade é que os pais são levados a crer que precisam atender a todos os desejos dos seus filhos e que seus medos - como o de que durante a tal festa ofereçam bebida alcoólica ao seu filho, por exemplo - não são legítimos, ou devam ser relevados a qualquer custo, já que esse seria o preço da felicidade dos seus pimpolhos. Sim, as crianças estão muito precoces e começam a namorar, a sair e a beber cada vez mais cedo. E muitos pais entram na onda por que não querem ser os únicos a dizer não, mesmo que isso contrarie suas crenças.
Mas, como afirma Tania Zagury, é preciso analisar se realmente é benéfico dar aos filhos tudo o que eles pedem. Dar limites e disciplinar os filhos, como lembra a educadora, não significa ser antiquado ou autoritário. Os pais precisam zelar pelo bom desenvolvimento dos seus filhos e pelo ensinamento de valores, e isso só é possível por meio de regras e, é claro de muito diálogo, equilíbrio e respeito. Por isso tenha em mente que você tem o direito de dizer não quando achar necessário, sem se sentir um "monstro" por isso.
E tem mais!
Leia, a seguir, alguns dos direitos dos pais que são discutidos no livro. De acordo com Tania Zagury, você também tem o direito de...
Negar-se a comprar algo que não está dentro das suas possibilidades, sem ter que dar mil explicações.
Ficar cansado e querer dormir até mais tarde no domingo.
Proibir seu filho de comer fast-food a toda hora ou de assistir à televisão antes de estudar.
Estar presente na vida do seu filho, entrar em seu quarto para conversar e ir buscá-lo na escola e nas festinhas, sem ser acusado de estar invadindo a privacidade dele.
Exigir que seu filho cumpra as tarefas necessárias e cortar seus privilégios quando ele não o fizer.
Ensinar a ele valores como ética, honra, respeito, honestidade e generosidade, sem ser visto como chato ou careta.

Fonte: www.mayrink.g12.br
Musicalização infantil


Música é sem dúvida, uma das mais valiosas formas de expressão da humanidade.Vários estudos comprovam a importância da música para o ser humano, especialmente para as crianças, que estão em fase de desenvolvimento e aprendizado do mundo. Portanto a música na escola não pode ser simples ornamento usado para animar as festas, mas realizar-se através da vivência das dimensões estéticas, sonoras, visuais, plásticas e gestuais, desenvolvendo a consciência crítica dos valores humanos e encontrando meios de levar os alunos a atuarem como cidadãos melhores. A musicalização, considera toda a fantasia , os sentimentos e os valores , como também, as habilidades cognitivas, a pesquisa, a descoberta, a criação, a reflexão, levando o aluno a “sentir” em primeiro lugar, “interiorizar”, para depois “fazer”, através dos conteúdos que se pretende atingir. Nossos recursos são de natureza lúdica e pôr meio de jogos e brincadeiras, partimos do nível sensorial, trabalhando o corpo de maneira natural até atingirmos o nível da sensibilidade , responsável pelo aprimoramento do trabalho, chegando ao nível mental, momento em que as experiências vividas serão compreendidas e teorizadas. Os jogos unindo o prazer ao saber, podem ser:
.*Sensório motor, favorecendo o exercício da motricidade.*Simbólicos , levando à fantasia e ao mundo imaginário.*Com regras, ajudando na organização e na disciplina interior..
Nosso alvo primário não é a geração de músicos , claro que isto é uma conseqüência do trabalho, que pode ou não vir a acontecer, porem nesta nossa prática musical desejamos resgatar o “SER” social, pela simples prática do ato. Se formos além e fizermos da música parte integrante na construção do conhecimento, possibilitaremos, em especial as crianças , a satisfação de estar “praticando o sentir”. Com isso ela desencadeia um processo de aproveitamento muito maior das informações que a cercam e através da sua percepção, trabalhada pela música , ela chega ao saber com muito mais facilidade, o que lhe proporcionará o prazer do CONHECER.Já é de conhecimento mundial e avaliado por grande cientistas e psicólogos que a muzicalização infantil, bem feita, e iniciada bem cedo de forma lúdica contribui sobre a maneira para a formação do ser sensível, do equilíbrio interior, da concentração, da organização das idéias, do raciocínio lógico, do falar e escrever, do agir e reagir, deixando ainda, para o futuro o resultado das vivências da linguagem musical. Na época certa, podemos dizer que a muzicalização é como andar de bicicleta, um brinquedo, uma diversão, um prazer que nós nunca mais esquecemos.


Texto elaborado pelo professor Robson Menezes e com a colaboração da professora Argene Ivasco coordenadora do núcleo de muzicalização infantil da escola “Music Center”.

Artigo: Como a escola e os pais podem formar (juntos) um bom aluno

Como a escola e os pais podem formar (juntos) um bom aluno
Pedro e Paulo eram vizinhos e amigos. Com diferentes famílias, diferentes hábitos, estudaram em diferentes escolas, tiveram diferentes destinos. Pedro passou no vestibular com honras, foi acolhido por uma grande universidade, concluiu mestrado aos 30 anos, fala inglês e espanhol e é um profissional disputado por empresas modernas. Paulo não teve a mesma "sorte": o cursinho levou-o a uma má faculdade, e, de entrevista em entrevista, percorre um áspero caminho para ingressar no mundo do trabalho. À noite, freqüenta cursos de língua e informática.
A pequena história acima, embora fictícia, é perfeitamente verossímil. Mais do que isso: é cada vez mais provável, no cenário contemporâneo. Principalmente porque o elemento que diferencia os dois destinos é o mesmo: a Educação, em casa e na escola. Como poderia ser diferente? Teria sido apenas a boa ou má qualidade do Ensino Médio, do cursinho? Uma questão de "inteligência"? Não: se essa história segue a realidade que vivemos dia-a-dia na escola, o problema começou bem antes, ainda na infância, certamente no Ensino Fundamental.
Muitos adultos podem ficar surpresos, mas a verdade é que as principais características - domínio de certos conteúdos, posturas, habilidades e competências - que interferem na realização acadêmica e profissional hoje são construídas nos primeiros anos de vida escolar, pela escola e pelos pais, como veremos.
É verdade: um bom Ensino Médio é fundamental para que se possa cursar uma universidade "de 1ª linha". Se o aluno não freqüentar um colégio que lhe dê uma sólida base acadêmica, ele não conseguirá ser bem-sucedido na universidade. Mas também não terá condições de cursar um Ensino Médio adequado (com absoluta certeza), se não puder desenvolver desde cedo dois traços aparentemente contraditórios - disciplina e curiosidade.
A disciplina
Uma boa escola de Ensino Fundamental leva o aluno a ser um aprendiz disciplinado. Isso tem um grande significado, muitas vezes ignorado por famílias e educadores.
Um indivíduo disciplinado não é aquele que aceita regras sem opor contestações, como se acreditava há décadas. Por disciplina, entenda-se a capacidade de adiar gratificações, de fazer efetivamente o que precisa ser feito no momento adequado.
No mundo dos adultos, há um paralelo óbvio. Se precisamos trabalhar, trabalhamos, não vamos à praia, nem dormimos. Para um adolescente, por exemplo, há milhões de prazeres que concorrem com o dever de estudar - namorar, sair com amigos, falar ao telefone, ver televisão...
É uma dificuldade humana aceitar que a vida nos impõe a dicotomia entre o tempo curto (o imediato, o agora) e o tempo longo (aquilo que temos de conquistar passo-a-passo para que nosso futuro seja melhor). Até por isso, faz parte dos objetivos da Educação formar indivíduos capazes de superar o imediatismo e de ter metas a longo prazo.
No cotidiano do estudante, a disciplina também implica outras posturas que interferem diretamente no aprendizado. É o caso da organização do material de estudo, da concentração para assistir às aulas... É o caso também da capacidade de seguir instruções orais e escritas com método e independência, e de persistir frente às dificuldades, sem medo de fracassar.
Vale lembrar também que não há disciplina que resista ao sentimento de fracasso, de não-aceitação. Por isso, a escola e a família precisam fortificar a auto-estima do aluno, a certeza de que ele é, sim, capaz de superar dificuldades - empenhando-se, buscando auxílio com os companheiros, pais e professores.
A curiosidade
Ótima parceira da disciplina, a curiosidade impulsiona os avanços humanos. Pois "curiosidade" não é só uma característica pueril, como nossos avós pensavam. É a nossa capacidade de explorar o mundo que nos cerca, de fazer perguntas.
Muitas escolas ainda acreditam que ensinar é uma transferência de conhecimento de quem sabe para quem não sabe. Estas eliminam a possibilidade de formar alunos curiosos: não querem realmente que o aluno pergunte; querem que ele repita.
De forma simplificada, é preciso entender que "ensinar" é partir de hipóteses que o aluno já traz consigo para levá-lo (por meio de problematizações) a construir novos conhecimentos. É assim que todos aprendemos - confrontando as idéias que tínhamos com as que nos são apresentadas.
Por isso, manter alunos acesos e interessados é essencial. Na nova sala de aula, o trabalho intelectual não é prerrogativa do professor, mas um exercício comum a todos. Ao estar atento à aprendizagem, o aluno passa a valorizar o conhecimento e a ter o compromisso de aprender. Mais: aprende a admirar e a respeitar o mundo dos conceitos, do pensamento, das idéias.
O aluno que aprende a conciliar curiosidade e disciplina já no Ensino Fundamental certamente irá longe em sua escolaridade futura, pois adquiriu diversas habilidades essenciais.
Colégios com sólida base acadêmica exigem esse repertório e certa autonomia para aprender, pois o Ensino Médio demanda maior densidade de conteúdo, abstração e precisão de linguagem, em todas as disciplinas.
Da mesma forma, dispor de tais instrumentos será determinante para o futuro universitário e para o profissional do século XXI.
Como já se disse, aquilo que usualmente se chama de sucesso é composto de inspiração e também de muito trabalho. Na linguagem dos jovens, de paixão, sim, mas de muita transpiração.
OS PAIS E A FORMAÇÃO DE UM BOM ALUNO
Para a formação de um bom aluno, a família é tão ou mais importante do que a escola. Afinal, a Educação não se resume ao ensino formal, mas ao desenvolvimento integral, o que inclui os valores morais, as atitudes, o equilíbrio emocional, entre outros fatores. Antes de mais nada, os pais devem estar conscientes de que são os reais modelos de comportamento ético e moral dos filhos.
Mais do que conversar sobre esses princípios, deve-se demonstrá-los no dia-a-dia.
Eis algumas sugestões que certamente vão colaborar para a formação de melhores estudantes.
- Valorize o conhecimento, concretamente, dentro de casa. Um lar sem livros e leitores provavelmente não é um lar que valoriza a cultura.
- Realce a auto-estima de seus filhos com atenção e cuidado. Serão assim mais confiantes e serão capazes de resistir à pressão negativa dos grupos.
- Ensine-os a assumir a responsabilidade do que fizeram: arcar com as conseqüências naturais dos atos os estimula a desenvolver responsabilidade.
- Valorize o aprendizado permanente. Mostre que estamos sempre aprendendo e nos desenvolvendo, dizendo inclusive: "não sei, vamos descobrir juntos".
- Use apenas o melhor da TV. Deixe-a desligada o resto do tempo. Habilidades importantes são desenvolvidas na conversa, no jogo, na brincadeira. Faça isso com seus filhos.
Da mesma forma, para que se formem estudantes saudáveis, a relação entre a família e a escola deve ser cultivada. As crianças e os pré-adolescentes necessitam que os pais demonstrem interesse pelo que acontece na escola, pelo desenvolvimento alcançado, pela produção do aluno.
Por isso, é muito positivo
- acompanhar a vida escolar, informando-se sobre o desenvolvimento do aluno por fontes de informação fornecidas pela escola.
- participar dos eventos da escola (reuniões, mostras de trabalhos e eventos culturais).
- trabalhar cooperativamente com os professores. Visitar e comunicar-se com a escola, conhecendo o que pode ser feito em casa para melhorar a condição de aprendizagem de seus filhos.
- incentivar os filhos a utilizar diferentes fontes de informação (livros, enciclopédias, eletrônicas ou não, Internet, entrevistas) nas pesquisas solicitadas.
- ler com eles e para eles: ler em voz alta faz com que compreendam a língua escrita, sua estrutura, seu vocabulário.
- enfatizar que não há campo de estudo inútil. Todos são fundamentais, seja por seu conteúdo, por desenvolver o raciocínio ou por ampliar sua visão de mundo.
Maria Helena Bresser
Doutora em Psicologia
Diretora Pedagógica do Colégio Móbile
Fonte: Colégio Móbile

Artigo: Montar árvore de Natal

Tarefa pra família inteira. Deixe seus filhos participarem da produção mesmo. Natal é festa de criança, e os preparativos são tudo. Deixe que eles escolham os enfeites, façam do jeito deles. São aquelas coisas que nunca mais a gente esquece na vida, que fazem parte do ritual das famílias e só fazem bem: aproximam, unem, são tudo de bom. Uma grande brincadeira. E o melhor: você participa. Aproveite, portanto!

Artigo: Mau Uso da Internet Sabota Estudo

Mau Uso da Internet Sabota Estudo
Diante do computador conectado à Internet, qualquer criança pode assinar uma tese acadêmica.
Para inquietação de professores, instituições e pais, endereços eletrônicos oferecem trabalhos escolares e universitários prontos sobre qualquer tema. Escolas e universidades estão despertando para o problema e começam a adotar medidas para coagir o plágio. Os sites da Internet que se aproveitam da indolência de estudantes tanto vendem trabalhos e teses feitos sob encomenda quanto os colocam à disposição gratuitamente. Nos gratuitos, basta escolher a página e optar pelo trabalho mais parecido com o tema proposto pelo professor.
- Aí é só colocar no editor de texto, mudar a fonte e imprimir com meu nome - diz um estudante de 13 anos, aluno de 8ª série em escola da Capital (Porto Alegre).
Nas dezenas de sites que se apresentam como fontes gratuitas de consulta, esse processo não leva mais de cinco minutos. É o caso do que leva o nome sugestivo de www.zemoleza.com.br e contabiliza mais de 450 mil acessos. Os professores estão aprimorando os métodos de avaliação para voltar a formar bons estudantes em vez de hábeis copiadores. Grande parte dos mestres viu-se obrigada a se precaver das artimanhas dos trabalhos prontos restringindo a abrangência dos temas das pesquisas.
Além de tornar mais específico o assunto, passaram a exigir a citação das fontes de pesquisa, com uma crítica separada do aluno sobre o tema. Conhecer esses sites também pode ser uma estratégia importante no combate à fraude. Outros endereços para esse fim são www.trabalhosprontos.com.br e o www.minadeideias.com.br.
A solução é estimular a valorização da ética desde as séries iniciais, impedindo que a prática avance até a universidade.
Fonte: Rede Pitágoras